dezembro 29, 2012

Não entendam.

Finjo haver problemas em minha mente para poder ter desculpas de que o mundo é um mundo de desgosto. Na verdade eu sei o que acontece, a culpa sempre será de uma única pessoa, sim, aquela pessoa que está no seu interior.
Dói demais pensar que sua mãe tinha razão em dizer todas aquelas palavras, que você sempre esteve errada e que só há um jeito de mudar. Bate então a ânsia e a tontura e você se vê obrigada a ouvir ela.
Eu tento correr de tudo isso, mas como sempre... corro em vão. Correr não adianta, temos de enfrentar nossos problemas de cara, na frente e tomar umas porradas na cara, sofrer, porque em toda a dor há um prazer.
Dias dificeis se foram, dias dificeis estão por vir, o que resta é se acomodar e saber que cada dia será pior que o outro e nenhum dia é bom o suficiente para te fazer sorrir.
Não quero mais enganar essa dor dentro de mim, não quero mais te enganar minha amiga, eu não te quero e quero, sempre perto de mim. Olho pra você e vejo um sorriso torto, um sorriso feio, de amargura e angústia. Um sorriso caido e que ninguém nunca vai querer do lado.
Ninguém entende no momento, só eu e você. Ninguém nos vê juntas, só as marcas que aparecem a cada dia. Uma, duas ou três vezes ao dia eu te vejo e você me dá forças. A tontura volta, o gosto amargo e você jogada no chão.
E nos últimos tempos tem sido assim e sempre será. Não me abandone.

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