abril 20, 2012

Subentendido

Mais um dia igual aos outros, assim ela pensava.
Quando levanta de sua cama, acredita que está pronta para o que der e vier nesse seu dia monótono. Aquela água gelada no seu rosto de manhã é o choque para mostrar a realidade, um mundo frio que a espera lá fora, um mundo sem sentimentos e querendo te devorar.
Parece que tudo vai dar errado, como sempre acontece. Nada nem ninguém te faz feliz, assim ela pensava, tudo em preto e branco, porém é só ele aparecer e seu dia se ilumina, se transforma e o que antes parecia triste, se torna lindo.
Pode ser estranho pensar em como isso acontece, como pode em mundo frio e com tanto desapego ainda existir uma pessoa que queira se apegar? Queira sentir o que é real e verdadeiro? Mas será que isso é verdadeiro?
Uma única pessoa, uma explosão de sentimentos... você sente o que eu sinto? Por favor, me responda. Eu te quero por perto cada vez mais. Mas não quero só um corpo presente, quero sentir sua respiração, seu calor e seu coração batendo.


"Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor."

2 comentários:

  1. Apesar de poucos comentários, pode ter certeza que seu blog tem muitas visualizações, visualizações essas de pessoas que gostam de você e algum tanto de pessoas que você gosta. Você posta coisas legais e escreve bem, minha abiga pseudo jornalista/redatora.

    E quanto à esse post.. Nada melhor que essa explosão de sentimentos para lembrar que vale a pena passar por toda essa nossa rotina exaustiva, pois de uma certa forma, esse sentimento de luz no final do túnel, esse conforto e angústia, faz com que a maioria das coisas façam sentido e valham a pena.

    -thales tsukamoto.

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  2. "(...)
    "Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio."

    Esses versos são cheios de alento, na minha opinião. É o que todos queremos, não é? Ou então, é como nesse outro:

    "E o hábito de sofrer, que tanto me diverte"

    Sofrer pode até divertir, mas quem não deseja poder se sentar na rua, numa tarde qualquer, no meio da rua, quando se deparar com o que procurou a vida inteira... né?

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