Doctor: Ainda assim, deve ser um pouco confuso. Você ser obrigada a sentir.
Margaret: O que? O que eu sou abrigada a sentir? As pessoas não "pensam" mais.. Elas "sentem". "como você está se sentindo?" "Não me sinto confortável com aquilo." "Me desculpe, mas nós, o grupo, estavamos sentindo..." Sabe, um dos grandes problemas da nossa época é que somos governados por pessoas que se importam mais com os sentimentos do que pensamentos e idéias. Pensamentos e idéias. Isso me interessa. Pergunte-me o que estou pensando.
Doctor: O que você está pensando Margaret?
Margaret: Cuidado com seus pensamento, pois eles se tornam palavras. Cuidado com suas palavras, pois elas se tornam açoes. Cuidado com suas ações, pois elas se tornam hábitos. Cuidado com seus hábitos, pois eles se tornam seu caráter. E cuidado com o seu caráter, pois ele se torna o seu destino. O que nós pensamos, nós nos tornamos. Meu pai sempre dizia isso. E eu acho que estou bem. Mas estou muito grata pela sua preocupação.
Vivemos sob o império dos sentimentos? Estaríamos preocupados demais com os sentimentos? Acredito que o problema de sentir demais existe quando somente o próprio sentimento importa; aí sim não pensamos. Parece-me haver um maniqueísmo da razão e do pensar contra a emoção e o sentir, mas um depende do outro para que o indivíduo funcione. E para que todos funcionem juntos é preciso pensar e sentir, em si mesmo e nos outros também... ou assim gosto de pensar vez ou outra.
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