Manhãs frias e um motivo pra levantar todos os dias: seus sonhos.
Uma filosofia de vida leve e um café quente e forte por favor... amargo para poder aguentar todas as pessoas a sua volta.
Aquela caminhada ao sol bem agradavel, aquele mesmo sol que antes ela odiava. Sozinha, refletindo sobre a vida e as pessoas... ela gostava de os ter por perto, ela gostava de sentir aquilo, aquela sensação boa demais e que não tem como definir com muitas palavras, uma simples e única palavra define tudo: você.
Um vento gélido bate em seu rosto, mas seu corpo não sente, só sente um calor deixado por um corpo ausente, assim ela acreditava.
Todo aquele pessimismo consumindo sua vida desde sempre, um pessimismo que todos a sua volta dizem, mas para ela um simples realismo, até hoje nunca deu certo então nunca mais dará.
Um belo sorriso mudou sua perspectiva de ver o mundo, um olhar a deixou sem jeito, palavras ditas ao vento mas as quais não se perderam...
E no próximo dia ela quer e espera todas essas sensações, todos os sorrisos, os olhares, as palavras de novo, e para uni-los: aquele café quente e forte...
Realismo, para mim, não serve nem mesmo como período da literatura. O sonho e a fantasia podem unir aquilo que a tão valorizada realidade insiste em manter separado. Mas quando dois sonham o mesmo sonho, a realidade dobra sobre si mesma e dois tornam-se um.
ResponderExcluirSangue é mais consistente que a água, mas o café é mais intenso, misterioso e doce em sua amargura...