De joelhos, caida outra vez. Sentindo calafrios, suas mãos começam a ficar vermelhas. Aquela mesma cor morta, aquele mesmo som, aquele mesmo gosto.
Tudo está saindo do controle, mas você não quer mais controlar tudo isso, você provoca, você implora para que venha mais, você pede mais...
A água gelada no rosto deixa seu rosto mais pálido, a doença começa a ficar mais aparente e alguns percebem sua indiferença, sua distância, sua solidão.
Força um pigarro, sente uma leve dor, uma ardência que chega a ser boa de tão dolorida que é.
Sentindo prazer na dor... onde estamos indo? A certeza de que isso está tomando conta de sua vida nem a incomoda. Amanhã estará lá de novo, de joelhos implorando para que ela volta.
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