maio 05, 2012

Aah, procrastinar!

Minha vida nunca foi muito interessante. Sempre quieta e vendo o mundo com os olhos de quem não quer ter nenhum contato com esses seres aqui presentes. Outro mundo... só posso ter vindo dai. Nunca se encaixando em nenhum lugar, nenhum ambiente e sempre com os pensamentos diferentes da grande maioria a sua volta.
Sabe como é se sentir diferente? Pois então, quando se é criança é um pouco desconfortável ser assim aos olhos dos que estão a sua volta. Pais, parentes, amigos e colegas sempre falavam do seu jeito, porque não ser igual aos demais? Porque não ser normal? Essa era uma pergunta muito dificil na época, sem ter uma opnião formada eu sofri.
Sabe como é ainda se sentir diferente? Pra mim é normal! Sempre evitei as pessoas a minha volta, criei um mundo no qual eu idealizava a felicidade sozinha, o que não era verdade. Descobrindo o que realmente gosto,tentando achar minha real identidade hoje em dia eu me sinto melhor. Não sou hipócrita ao ponto de falar que sou realmente feliz, mas a vida é sofrimento, nesses momentos de dor que procuramos nos levantar e seguir em frente, sempre lutando pelo nosso melhor.
Peço desculpas pelos que fiz chorar lendo este blog, mas o real motivo não é fazer pessoas chorarem, cansei disto. Cansei de ver pessoas chorando por coisas que falei ao vento e se perderam com o tempo. Não quero mais lágrimas nos olhos das pessoas, quero sorriso em seus lábios, felicidade, já que ainda estou tentando encontrar a minha...

"Não há nada fixo na vida fugitiva: nem dor infinita, nem alegria eterna, nem impressão permanente, nem entusiasmo duradouro, nem resolução elevada que possa dutar toda a vida! Tudo se dissolve na torrente dos anos."
- Dores do mundo, Schopenhauer.

Um comentário:

  1. Felicidade e tristeza, como você bem citou, não são estados permanentes. São circunstanciais e dependem em grande parte de nossas ações. Por isso, o quanto antes decidimos, mais cedo temos a chance de experimentar o que se costuma chamar felicidade...

    Mas se quer um conselho: não leia Schopenhauer demais...

    ResponderExcluir